Bacelar
“Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho" (Mahatma Gandhi)
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sábado, 9 de março de 2019
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Noturno
Quem tem coragem de perguntar, na noite
imensa?
E que valem as árvores, as casas, a chuva, o pequeno transeunte?
E que valem as árvores, as casas, a chuva, o pequeno transeunte?
Que vale o pensamento humano,
esforçado e vencido,
na turbulência das horas?
esforçado e vencido,
na turbulência das horas?
Que valem a conversa apenas murmurada,
a erma ternura, os delicados adeuses?
a erma ternura, os delicados adeuses?
Que valem as pálpebras da tímida
esperança,
orvalhadas de trêmulo sal?
orvalhadas de trêmulo sal?
O sangue e a lágrima são pequenos
cristais sutis,
no profundo diagrama.
no profundo diagrama.
E o homem tão inutilmente pensante e
pensado
só tem a tristeza para distingui-lo.
só tem a tristeza para distingui-lo.
Porque havia nas úmidas paragens
animais adormecidos, com o mesmo mistério humano:
grandes como pórticos, suaves como veludo,
mas sem lembranças históricas,
sem compromissos de viver.
animais adormecidos, com o mesmo mistério humano:
grandes como pórticos, suaves como veludo,
mas sem lembranças históricas,
sem compromissos de viver.
Grandes animais sem passado, sem
antecedentes,
puros e límpidos,
apenas com o peso do trabalho em seus poderosos flancos
e noções de água e de primavera nas tranqüilas narinas
e na seda longa das crinas desfraldadas.
puros e límpidos,
apenas com o peso do trabalho em seus poderosos flancos
e noções de água e de primavera nas tranqüilas narinas
e na seda longa das crinas desfraldadas.
Mas a noite desmanchava-se no oriente,
cheia de flores amarelas e vermelhas.
E os cavalos erguiam, entre mil sonhos vacilantes,
erguiam no ar a vigorosa cabeça,
e começavam a puxar as imensas rodas do dia.
cheia de flores amarelas e vermelhas.
E os cavalos erguiam, entre mil sonhos vacilantes,
erguiam no ar a vigorosa cabeça,
e começavam a puxar as imensas rodas do dia.
Ah! o despertar dos animais no vasto
campo!
Este sair do sono, este continuar da vida!
O caminho que vai das pastagens etéreas da noite
ao claro dia da humana vassalagem!
Este sair do sono, este continuar da vida!
O caminho que vai das pastagens etéreas da noite
ao claro dia da humana vassalagem!
"Cecília Meireles"
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Alvitres
Eu fiz um
leão rugir
Ele
estava dormindo sob raios de sol
No chão
da velha selva
Eu fui
para ver o parque
Onde meu
pai costumava brincar
Onde eu
cresci nos últimos quatro anos
Eu podia nadar
e pescar e mergulhar no fundo do oceano
E o vento
ria
E o vento
ria por entre as árvores
Como se
dissesse
Aqui está
uma criança que vai querer que o mundo siga o seu caminho
Ponto de Encontro
Corro ao portão
Que esperança
Correio já passou e não deixou nada
Segura essa coração
Vamos ver se amanhã a coisa...muda
O telefone diz
A voz é outra...
Fala do trivial
Não faz mal. Agrada...
Olhar não mente e se mostrou
Narrando uma ansiedade
Quase louca
É muito amor que se viveu
Pra se apagar na sombra
Da saudade... Que saudade
Onde se perdeu...
Onde se esqueceu...
Tudo tem seu momento, é tudo ou nada...
E lá no fundo sei talvez seja tarde
Só a imagem que ficou
Virá me visitar o pensamento
Virá me embriagar de fantasia
O teu perfume então estará na vida
A hora certa já passou
E o tempo não curou essa ferida
O muro cresce já subiu
E corro atrás da porta de saída...
A saída...
De te respirar...
De reconquistar...
De te respirar...
De reconquistar...
Corro ao portão, que esperança.
Correio já passou e não deixou nada
Segura essa coração, vamos ver se amanhã a coisa muda.
Que esperança
Correio já passou e não deixou nada
Segura essa coração
Vamos ver se amanhã a coisa...muda
O telefone diz
A voz é outra...
Fala do trivial
Não faz mal. Agrada...
Olhar não mente e se mostrou
Narrando uma ansiedade
Quase louca
É muito amor que se viveu
Pra se apagar na sombra
Da saudade... Que saudade
Onde se perdeu...
Onde se esqueceu...
Tudo tem seu momento, é tudo ou nada...
E lá no fundo sei talvez seja tarde
Só a imagem que ficou
Virá me visitar o pensamento
Virá me embriagar de fantasia
O teu perfume então estará na vida
A hora certa já passou
E o tempo não curou essa ferida
O muro cresce já subiu
E corro atrás da porta de saída...
A saída...
De te respirar...
De reconquistar...
De te respirar...
De reconquistar...
Corro ao portão, que esperança.
Correio já passou e não deixou nada
Segura essa coração, vamos ver se amanhã a coisa muda.
" Milton Nascimento e Zé Renato"
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Vida
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.
Fé
É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.
"Chico Xavier"
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.
Fé
É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.
A descoberta do amor
Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.
"Mahatma Gandhi"
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.
Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no
futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção,
vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz
uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se
pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.
"Paulo Coelho"
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